É possível encontrar um novo modo de contar o Oeste?...
Gianfranco Manfredi, o idealizador e roteirista da série, assim ilustra a origem desta: "Tive a idéia há alguns anos, refletindo sobre a decadência do cinema western, que, à exceção de episódios esporádicos como 'Dança com Lobos' e 'O último dos Moicanos', parecia-me, e ainda me parece, copia descaradamente o estilo de Sergio Leone. Indagava-me: é possível encontrar um novo modo de contar o Oeste? Então retornei até as fontes e acabei 'descobrindo a roda': para os primeiros escritores da Fronteira, o Oeste representava 'o limite da realidade'. As histórias em fascículos de Buffalo Bill são repletas de fantasmas e de manifestações sobrenaturais, e até as memórias do General Custer nos apresentam as Grandes Planícies como o reino do desconhecido, uma terra de miragens e aparições. Aqui encontrei o fundamento para narrar o Oeste combinando história e lenda, aproveitando, ainda, uma certa propensão minha pelo horror e pelo mágico".
*Buffalo Bill
As histórias de Mágico Vento são episódios fechados, mas "em andamento". O personagem amadurece com o passar do tempo, descobrindo aos poucos novas coisas sobre si e novas maneiras de enfrentar as situações. O propósito é também o de evitar os perigos da repetição, que freqüentemente limitam a capacidade de evolução de um personagem com série regular. Assim, mesmo que haja a possibilidade de os leitores gostarem dos episódios singulares sem terem um conhecimento dos fatos narrados anteriormente, eles encontrarão sempre abertas as portas da curiosidade sobre o futuro do protagonista e sobre o desenrolar de suas aventuras.
Fonte: TexBr
Nossa!!! A cada dia que passa o Blog está mais bonito, digno de Mágico Vento. Amei a matéria, continue assim...
ResponderExcluirBianca Morais.